O ouro fechou com ganhos nesta quinta-feira (12) e renovou máxima histórica, após o Banco Central Europeu (BCE) cortar juros e dados de atividade.
E inflação nos Estados Unidos indicarem que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) iniciará seu ciclo de afrouxamento monetário na próxima quarta-feira.
Nesta quinta (12), o ouro para dezembro fechou em alta de 1,50%, a US$ 2.580,60 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Um novo corte de juros pelo BCE e a renovada expectativa de que o Fed deverá fazer o mesmo na semana que vem, após dados de inflação ao produtor pouco acima do consenso.
E avanço dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, levaram o ouro a uma nova máxima histórica nesta quinta (12).
A Fitch Ratings elevou sua projeção para o preço do metal ao fim de 2024, de US$ 2.000 para US$ 2.100, refletindo a existência de prêmio geopolítico mais alto.
E notando que, como os preços do ouro têm sido resilientes em ambiente de taxas de juros mais altas por mais tempo, uma flexibilização moderada das taxas oferece ainda mais suporte para o ativo.
Analistas do Julius Baer também opinam que as expectativas atuais de taxas de juros moderadamente mais baixas parecem suficientes para sustentar os preços da commodity em torno dos níveis atuais, pelo menos no curto prazo.
No entanto, afirmam, uma recessão seria necessária para empurrá-los a ainda mais alto – um cenário que o banco não prevê no momento.
“Em vez disso, ainda estamos aguardando o retorno dos investidores chineses e do Banco do Povo da China, que acreditamos que serão os principais fatores que empurrarão os preços para cima no longo prazo”, avaliam.